Inconformada com a morte da mãe e com o casamento apressado de Geruth – seu pai – com sua tia Claudia, agora no poder, Hamlet decide fingir-se de louca para não levantar suspeitas sobre seu plano de vingança, ao mesmo tempo que alimenta dúvidas sobre a verdade do que o espírito lhe contou.
A chegada de uma trupe de teatro apresenta-se como solução: Hamlet decide encenar o assassinato da mãe exatamente como o espírito lhe relatou e determinar, com a ajuda de sua amiga Horácia, a culpa ou inocência de Claudia através da análise de sua reação enquanto espectadora.
Vendo como Claudia se empalidece e se ergue cambaleante perante a cena do assassinato, Hamlet está certa de ter a prova de sua culpa. A partir daí, entre hesitações e ímpetos, estratégias e enganos, e com muito humor à mistura, a tragédia se instala para todos os personagens da trama: Hamlet, Claudia, Geruth, Polonia, conselheira de Estado, e seus filhos, a determinada Laertes e o apaixonado Ofel.
